O tempo
encarrega-se
de desvendar
o que
oculto tenta esconder
Uma folha
de papel
rabiscada,
dobrada e colocada
em um
canto qualquer
revela
segredos
Amor,
tesão
paixão à
flor da pele
Intenções
e abraços que não tem fim
Lembranças
de um tempo bom
e suas
despedidas
O gosto
do sempre primeiro beijo
que permanece
Desejos,
aromas
e o banho
recorda o novamente
Transpõe
a realidade de mais uma e outras vezes
As
incertezas nas letras tortas
também
revelam alegrias
Dessas
que retiram o eixo
e destrói
rotinas
Na
paisagem, expectativas
Cenas
vividas
e muitas
a viver
Sentir o
que ainda oculto
o que
ainda puro
Provoca a
vida que segue
Sem olhar
pra traz
O tempo esconde, a letra no papel revela
ResponderExcluirIntenções, lembranças, incertezas
Sentir o ainda puro, ainda oculto
Sem olharmos trás
(Samplers poesia)
http://anadarilhanery.blogspot.com.br/2012/11/dias-como-hoje.html?spref=fb&m=1
ResponderExcluirLindo poema, Juliano...
ResponderExcluirOs seus "Segredos" fizeram-me me lembrar Silêncio... Afinal, "o silêncio é um modo denso/tenso - de coexistir. Calar, às vezes, é fina forma de amar".
Silêncio Amoroso 1
Deixa que eu te ame em silêncio,
Não pergunte, não se explique
deixe que nossas línguas se toquem,
e as bocas e a pele
falem seus líquidos desejos.
Deixa que eu te ame sem palavras
a não ser aquelas que na lembrança ficarão
pulsando para sempre
como se amor e vida
fossem um discurso
de impronunciáveis emoções.
[Affonso Romano de Sant'Anna. Intervalo Amoroso e Outros Poemas Escolhidos]