Será que vivo quando vivo?
A procura de mim
Nesse mundo
Que não me ver
Minha
existência frágil
Construída
entre muros altos
Regula meu
respirar
Controla meu agir e pensar
Sobre estas
determinações
Não existo
Mal (sobre)vivo
Represento
Por aí vivo e morto
O meu
corpo grita
Nas mais diversas direções
Enquanto os corpos se acumulam
Se houvesse mais tempo
Eu me destruiria
Me faria outro
Viveria
Mas me deram a morte
Em um copo de água
E com meu fim
A dor do existir se foi
Lembrei do poema de Agostinho Neto, "A Renúncia Impossível": http://www.agostinhoneto.org/index.php?option=com_content&view=article&id=537:a-renuncia-impossivel&catid=65:renuncia-impossivel&Itemid=233
ResponderExcluir