A noite
cai
E nem
sempre leva o calor do dia
E
das lembranças
E as
imagens cristalizadas
O
céu negro
Descortina
a saudade
Imprimi
imagens vivas
E
possibilita respostas
Encontros
que fazem sentidos
Depois
dos desencontros
Sentidos
que faz sentido
Depois
de terem partido
Muda-se
a cor do tempo
A temperatura
E a
forma de ser
Fica um velho outro jeito de amar você
Nossa! Como sempre escreve divinamente!
ResponderExcluirO fascinante da palavra é isso, acalma, acalenta, tormenta, constrói, significa, ressignifica... transforma em leveza os pensamentos mais abstratos e densos, alcança o outro, distancia, aproxima, revela mas também esconde.
ResponderExcluirLindo poema! Principalmente a última estrofe.
ResponderExcluirA sutil forma de ser e de se deixar pelas palavras...
ResponderExcluirSimples, mas envolvente. É bem de você fazer das palavras não somente um emaranhado de letras.. tem peso, tamanho, gosto, calor, traz sentidos ao sentido..
A sutil forma de ser e de transparecer pelas palavras...
ResponderExcluirSimples, mas envolvente. É bem de você fazer das palavras não somente um emaranhado de letras.. tem peso, tamanho, gosto, calor, traz sentidos ao sentido..