sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

EM OUTRAS PALAVRAS



A noite cai
E nem sempre leva o calor do dia
E das lembranças
E as imagens cristalizadas

O céu negro
Descortina a saudade
Imprimi imagens vivas
E possibilita respostas

Encontros que fazem sentidos
Depois dos desencontros
Sentidos que faz sentido
Depois de terem partido

Muda-se a cor do tempo
A temperatura
E a forma de ser
Fica um velho outro jeito de amar você

5 comentários:

  1. Nossa! Como sempre escreve divinamente!

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  2. O fascinante da palavra é isso, acalma, acalenta, tormenta, constrói, significa, ressignifica... transforma em leveza os pensamentos mais abstratos e densos, alcança o outro, distancia, aproxima, revela mas também esconde.

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  3. Lindo poema! Principalmente a última estrofe.

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  4. A sutil forma de ser e de se deixar pelas palavras...
    Simples, mas envolvente. É bem de você fazer das palavras não somente um emaranhado de letras.. tem peso, tamanho, gosto, calor, traz sentidos ao sentido..

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  5. A sutil forma de ser e de transparecer pelas palavras...
    Simples, mas envolvente. É bem de você fazer das palavras não somente um emaranhado de letras.. tem peso, tamanho, gosto, calor, traz sentidos ao sentido..

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