quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Enfim Balzaquiano

O corpo parece bem, bom, como nunca antes...
Temi este momento, por um tempo...
E é justificável...

Umas das coisas difíceis nesta vida
É ver passar
O tempo em que se assumi como discurso de vida
E bandeira política...
Mas passa, e vais bem Juventude

Mas, enfim
30, 1,75, 85... minhas medidas, medidas...
Sinto-me bem com elas, e comigo
Preparado...
Pelo menos, mais confiante e certo de mim














E um pouco mais belo que ontem...


Sentidos atentos
Permito o calor da pele
Produzir os novos significados
Que me orientarão daqui para frente

Deste meu lugar
Olhando para mim
Percebo estar mais atento as cores
E permitindo sentir os sabores
Na velocidade que o meu paladar 

Uma vida
Vários momentos
Eu, pelas minhas trajetórias
Tornando-me 
O resultado das pontes atravessadas
E foram muitas...

Olhos fechados
Permito-me entrar neste outro passo
Aberto a arriscar 
E a errar os próximos compassos
Sem mais ter
A pretensão de ser compreendido

Chegam os 30, e chegam bem
Como uma dança
Que constrói seu ritmo
No simples prazer de dançar

Ainda muitos conflitos
Mas neste momento, outros
Quero mais intensidade
Mais densidade a vida amorosa
Um lugar no mundo para mim

E a marca no corpo
Que define o fim e o começo 
Desta perene travessia

Pois parte de minha vida é percurso
E a outra...
Também...




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